terça-feira, 25 de junho de 2013

Avestruz, Mário Prata

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Perspectivas temporais – 6º Ano

Texto: Avestruz
Autor: Mário Prata
Gênero Textual: Crônica

Sugestão:
Trazer presente para a sala de aula o mito grego de Chronos, pai dos Deuses e personificação do tempo cujo nome se transformou em radical e deu origem à palavras com a mesma linha de sentido, tais como cronômetro, cronologia e cronograma. Também seria importante salientar a funcionalidade primordial da escrita da crônica como um registro diário das atividades ocorridas no Antigo Egito.

Antes da leitura:
Criação de hipóteses a partir do título da obra;
Fazer um levantamento das principais características dos gêneros textuais estudados (Conto, Narrativa longa [Romance], Fábula e Crônica) e como enquadrar as hipóteses anteriores em cada um desses gêneros e fazer adaptações a partir de suas características fundamentais;

Durante a leitura:
Auxiliar os alunos na identificação de elementos dêiticos para estabelecerem o relato em um tempo e espaço determinados e com pessoa (participante enunciativo) característica;
Reforçar a ideia de temporalidade e factualidade, fundamentais para a construção da crônica;
Os alunos devem registrar palavras desconhecidas para consulta posterior ao dicionário;

Após a leitura:
Promover alguns questionamentos a respeito da apreciação da obra:
  • O texto foi interessante?
  • Apesar de algumas poucas palavras desconhecidas ou referências a lugares, o sentido foi comprometido?
  • Puderam identificar o texto como sendo uma crônica? De que forma?
  • O texto trouxe alguma informação que não conhecia?
  • Conseguiria identificar outras crônicas sem a ajuda do professor?
  • Conseguiria construir uma nova crônica com base em alguma experiência pessoal?

Proposta de trabalho e avaliação:
Leituras de outras crônicas do mesmo autor que exponham situações variadas ou de outro autor, mas com linguagem semelhante;
Produção de crônicas baseadas em situações presentes no cotidiano do aluno;
Leitura em voz alta das crônicas produzidas para análise e apreciação.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM - TEXTO "PAUSA" DE MOACYR SCLIAR


A Teoria na Prática

Ativação do conhecimento prévio
Antecipação
Checagem de hipóteses
    
1. Público alvo: 9º ano – Classe boa, porém falante.
 2. Objetivo: Fazer com que os alunos, desenvolvam  e ampliem a capacidade leitora , através de atividades lúdicas e dinâmicas, tornando-os protagonistas do processo de ensino aprendizagem.
 3. Levar os alunos a entenderem o significado da palavra “PAUSA”, inicialmente através de imagens de remetam a ideia de pausa, levantamento de hipóteses sobre o que ele fazia no hotel.
 4. Trabalho com vocabulário (inferências),e regionalismo.
5. Leitura interpretativa, inferência de elementos narrativos, analise de características do conto.

6. Estratégias: análise e comparação  do conto em diferentes mídias, fazendo intervenções por meio de estratégias de leitura.

7. Recursos: Caderno do professor, livro didático, internet, áudio e vídeo.

8. Avaliação: Leitura e análise de contos, usando questões que contemplem as estratégias de leitura segundo Roxane Rojo.


[De:O Carnaval dos Animais.  Porto Alegre,Ed. Movimento , 1969]
      
                   OLHAR APURADO PARA A DIVERSIDADE    

Com base no texto,'Meu primeiro beijo',nosso grupo teve como atividade fazer uma pesquisa em um "Lar para idosos". A pesquisa consistia em perguntas como:
Como era o namoro na sua época?
Lembra-se como foi seu primeiro beijo?
Tivemos a preocupação em abreviar a pesquisa para não cansá-los.

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 Sequência didática realizada com o  9 º ano           
Título  do texto:Meu primeiro beijo    
Autor:Antonio Barreto           
-Antes da leitura:
-Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto 
-O que é beijo ?
-Quais os tipos de beijos ?
-Qual a sua relação com o beijo ?
-Quando um beijo deve ser dado ?
-Como e quando foi o seu primeiro beijo ?
Agora assistiremos ao video "Já sei namorar",Tribalistas http://www.youtube.com/watch?v=H24dlwuNOsg
Em seguida,o aluno lerá o texto individualmente.
Durante a leitura:
-Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência ou consulta no dicionário.
-O aluno deverá sublinhar as palavras que desconhecem para serem consultadas.
-O professor pode também,solicitar que os alunos escrevam as palavras na lousa para uma discussão coletiva.
Depois da leitura:
-Avaliação crítica do texto
-Você gostou do texto?Por quê?
-O texto trouxe novas informações pra você ?
-Ele despertou algum sentimento em você ?
-O texto fez você ampliar seu conhecimento de mundo ?
Buscando novos horizontes
Proposta de leitura e tarefa:

Ler um outro texto de um outro autor com a mesma temática que deverá ser socializado com os colegas por meio de comunicação da indicação e do relato oral.

BARRETO,Antonio.Meu primeiro beijo.Balada do primeiro amor.São Paulo:FTD,1977 . p. 134-6.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ensinando a rir ou rir ensinando?

Quer uma opção muito interessante para se ensinar de forma irreverente e engraçada? Aí vai uma sugestão de vídeo!


Experiências de leitura e escrita

A leitura foge à regra no que diz respeito a classes sociais. Nesse âmbito todos se igualam e falam a mesma língua.
Diante de depoimentos de personalidades, como jornalistas, escritores, psicanalistas, professores, cantores etc., pode-se perceber quão estreito, acolhedor e fascinante é o mundo da escrita e da leitura!
Vejamos alguns depoimentos sobre leitura e escrita de algumas personalidades:
De acordo com a professora Marilena Chauí, “ler é dialogar com o passado e anunciar o futuro...” “é suspender a passagem do tempo para o leitor”.
Segundo Danuza Leão, jornalista e escritora, qualquer coisa é merecedora de leitura, desde bulas de remédio a dicionários. Na infância não gostava de brincar com bonecas, porém devorava todo tipo de leitura, desde gibis a livros e a classificação de boa leitura, para ela, não é classificada por literatos e sim por gosto individual. Sendo assim, um livro é ou não um bom livro.
Quando perguntamos aos nossos alunos por que estudar História, a resposta é imediata. Segunda eles, desnecessária, já que faz parte de um passado.
Desse pressuposto teríamos como resposta o depoimento sobre leitura do Psicanalista, Contardo Caligaris. “Ninguém é capaz de inventar a vida do nada!” Aproxima-se dessa maneira com a linha de pensamento da professora Marilena Chaui.
E ainda, a forma prazerosa do contato inicial com a leitura e a escrita de Gilberto Gil, num ambiente sinestésico, a casa da vó, mais especificamente, a cozinha. Foi nesse ambiente, junto com a irmã e a vó, que o cantor iniciou seu prazer pela leitura.  
E a minha experiência de leitura tem tudo a ver com minha profissão hoje, pois foi através de uma professora de História que tudo começou.
Morava no meio do nada sem contato algum com qualquer meio de comunicação. Televisão, telefone, internet? Nem pensar! Restava-me tão somente um radinho de pilha que me interligava com o restante do mundo. Surgiu a dita professora um dia, com caixas repletas de livros para eu ler. De início, uma leitura despretensiosa, de entretenimento, com donzelas sonhadoras e moços ricos montados em seus esplêndidos cavalos... E viviam felizes para sempre!
Com o passar do tempo, outros e mais outros livros... E lá estava eu já lendo a história de Hitler! E foi assim que tudo começou!
Hoje, acredito que como todo professor de Língua Portuguesa lê tudo e o tempo todo. Identifico-me com o depoimento de Danuza Leão ao dizer que qualquer coisa é merecedora de leitura. Na minha infância adorava as revistas em quadrinhos e os livros de faroeste de meus irmãos.
Acredito que a leitura é um constante desvendar de um mundo novo!


Um pouco do nosso trabalho


A criação deste blog deu-se como uma das atividades propostas pelo curso de formação de professores de língua portuguesa "Melhor Gestão, Melhor Ensino" promovido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo no ano de 2013, sendo esta sua primeira edição. Trata-se de um estudo complementar a distância voltado aos educadores que lecionam nas séries finais do Ensino Fundamental II para que estes, desenvolvam suas habilidades no âmbito educacional de forma a contemplar o trabalho que vem sendo produzido por seus colegas e aperfeiçoar o seu próprio. Para esse fim, o contato com o meio digital tem como objetivo a atualização dos profissionais para que tal tecnologia seja agregada à sua prática pedagógica de forma consistente e funcional. Por meio desta página, publicaremos experiências com a leitura e escrita ligadas ao nosso cotidiano, dentro e fora das salas de aula, que possam contribuir de alguma forma para que fomentemos um trabalho coletivo. Esperamos que este seja um espaço de diálogo e aprendizagem para nossos colegas e leitores. Desta forma, convido a todos(as) a fazer parte deste ambiente que amplia nossos limites para além de nós mesmos.

Fioravante Stefani Neto



Um dia presente em todos os dias

Minha experiência mais significativa com os livros foi com aproximadamente 12 anos, no dia em que meus pais deram a mim e ao meu irmão uma quantia em dinheiro para que fizéssemos o que bem entendêssemos em um passeio pelo shopping. Meu irmão, sem pestanejar, foi à loja de brinquedos e comprou o que mais lhe chamou a atenção e com o troco, um sorvete. Eu, pelo contrário, queria algo que fosse só meu. Que pudesse durar e me acompanhar por toda a vida e não só em um intervalo numa praça de alimentação ou numa brincadeira ousada e malsucedida como geralmente acontecia. Caminhei por algumas horas pelos corredores de lojas até que me deparei com um belo livro numa vitrine. Sempre me encantei com desenhos animados de Hércules e por sua mitologia, e esse encantamento cresceu ainda mais ao encontrar aquele livro sobre deuses, heróis e seres mitológicos em uma encadernação negra com detalhes dourados. Estava certo de que queria tê-lo em minhas mãos. O dinheiro não dava, mas pela escolha inusitada, meus pais resolveram abrir uma exceção. Tenho o livro até hoje junto com dezenas de anotações que fiz sobre seus personagens que tanto fizeram parte de minha infância. Mas muito mais do que páginas preenchidas com belas histórias, figuras e detalhes em dourado, carrego comigo uma experiência inenarrável e um anseio por voltar àquele lugar que até hoje considero como sendo só meu.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Minhas experiências de leitura...


Engraçado como as coisas fluem;lembro-me da maneira como fui alfabetizada.A professora,dona Rosa,utilizava a cartilha "Caminho Suave".
Nada houve de suave neste caminho percorrido à aquisição da leitura e escrita.Repetia as mesmas lições muitas vezes até decorá-las.
Apesar do esforço repetitivo adquiria o gosto pela leitura.
Ganhei um livro dos meus pais chamado "O Gato de Botas".Foi um dos livros que mais gostei.Após muitas leituras,aventurei-me a ler Dom Quixote.Confesso que fiquei um pouco confusa com as aventuras narradas.
A Coleção Vagalume também fez parte da minha vida,eram tantas as histórias que sentia-me como se fizesse parte delas.
Depois vieram os autores clássicos,que na época considerava "chatos",pela linguagem utilizada.Com o tempo aprendi a apreciá-los.
Leio muito,desde José de Alencar a Sidney Sheldon.Por isso estimulo em meus alunos a pratica da leitura.
Toda semana fazemos uma aula;eles trazem exemplares dos livros preferidos ou buscam na biblioteca da escola.